quarta-feira, 16 de março de 2011

O que faço pelo ambiente da minha região na romaria da Nossa Senhora da Enxara?

Ermida de N. Sr.ª da Enxara
Fonte: Portal da Câmara Municipal
de Campo Maior
As "festas" da Nossa Senhora da Enxara e a habitual romaria da população para a zona do santuário, acampando nas margens do "nosso" Xévora, aproximam-se. Muitas marcações de terreno já estão feitas e os grupos de diversão, já combinam de forma frenética, algumas actividades e iniciativas para passarem aqueles dias e noites. Isto,  faz-nos lembrar o desafio que lançámos em Janeiro, em que demos como exemplo a zona ribeirinha que o Projecto Xévora Vivo adoptou e como esta fica em termos ambientais após a Páscoa (vide. http://xevoravivo.blogspot.com/2011/01/o-que-eu-ja-fiz-pelo-ambiente-da-minha.html) : 

O que eu já fiz pelo Ambiente da minha região? 

E o que poderei fazer?

Ninguém nos apresentou sugestões de como poderá ser melhorado em termos ambientais nestas festividades que todos apreciamos tanto. Apenas foi deixado um testemunho, na secção de comentários, de como uma família tenta preservar o ambiente da zona que ocupa durante esta apreciada romaria. Iremos, à frente, transcrever este depoimento, que também é importante e corajoso. Mas levantam-se algumas questões que são dirigidas a todos para reflexão:

- Será que todas as pessoas fazem o indispensável para manterem limpa a zona que ocupam e frequentam?


- Será que a existência de mais alguns contentores, como os da figura, colocados em locais estratégicos, para depois serem recolhidos, melhoraria a situação?

- Será que seriam úteis painéis informativos da biodiversidade existente no local para sensibilizar as pessoas para a importância ambiental do mesmo? E de algumas regras básicas para estarem no local também ajudará?

- Será que se houvesse um grupo de voluntários, que durante uma manhã, fizesse uma acção de sensibilização e de limpeza junto dos populares ajudaria à mudança de atitudes? Ou seria melhor uma acção do SEPNA (Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente) da GNR, com uma fiscalização e consequentes autos aos infractores?

São "vários os serás"  que se poderiam colocar em novas questões, mas muito mais, aquilo que cada um, na sua consciência, poderá fazer para preservar este local que tanto gosta e levar outros a seguirem-lhe o exemplo.

Um anónimo, que também não indicou a idade, mas que pelo texto aparenta ser jovem, deixou-nos o seu testemunho a 3 de Fevereiro e que aqui transcrevemos como disséramos atrás:

"Olá!
Têm razão! São muito divertidas as Festas da Enxara, porque existe muito convívio e camaradagem, apesar de algumas vezes, lá mais para a noite haver reboliço da malta mais animada, mas fica tudo muito sujo. Quando vamos fazer as marcações no ano seguinte, uns tempos valentes antes das festas, ainda se encontra porcaria dos anos anteriores. Aliás, de vários anos anteriores, o que as águas das cheias da ribeira não conseguiram levar.
Os meus pais põem sempre uma caixa com um saco preto grande, que é onde pomos todo o lixo que depois levamos e metemos no contentor. O meu pai costuma dizer que quer tudo limpo, senão no ano que vem como ficamos no mesmo sítio lembramo-nos como fomos porcos. as idas à casa de banho é que ainda são uma chatice
."

Este ano, na Romaria da Nossa Senhora da Enxara, pensemos neste assunto e como poderemos conciliar toda a festividade, diversão e tradição, com o respeito pelo ambiente da região. Lembrem-se...

... respeitar o ambiente, 
é respeitar-nos a nós próprios!

quinta-feira, 3 de março de 2011

Curso "Recuperação Natural de Ecossistemas Ribeirinhos e Taludes: a engenharia natural ao serviço da natureza"



O Projecto Xévora Vivo transcreve um artigo do espaço ecosfera do jornal Público, ajudando na divulgação de um Curso de "Recuperação Natural de Ecossistemas Ribeirinhos e Taludes", que decorrerá nos próximos dias 19 e 20 de Março no Algarve. É um curso gratuito, mas de inscrição obrigatória até 16 de Março.


"A Almargem - Associação de Defesa do Património Cultural e Ambiental do Algarve realiza a 19 e 20 de Março o curso "Recuperação Natural de Ecossistemas Ribeirinhos e Taludes: a engenharia natural ao serviço da natureza", no auditório Vila Galé Albacora e Perímetro Florestal da Conceição, Tavira.

"Inserida nas comemorações do Ano Internacional da Floresta, esta Acção de Formação surge pela necessidade de alertar e sensibilizar para a importância da correcta gestão e preservação dos espaços florestais e também fornecer aos técnicos regionais de ambiente, decisores e planeadores, ferramentas úteis menos ofensivas e melhor integradas no meio natural, que permitam requalificar os espaços naturais em particular os ecossistemas ribeirinhos", explicam os organizadores.

"Com este curso, pretende-se dar a conhecer as vantagens da utilização destas técnicas de construção natural, face às técnicas de construção tradicionais, de modo a garantir a sustentabilidade dos ecossistemas florestais e ribeirinhos".

Público-Alvo: Técnicos ambientais, florestais e agrícolas, Arquitectos Paisagistas, Engenheiros Civis, Estudantes das referidas áreas, assim como a proprietários de terrenos e herdades com formação superior.

O curso será gratuito, graças à parceria entre a Almargem e o Projecto RICOVER. 

As inscrições são obrigatórias e limitadas a 25 participantes e deverão ser efectuadas até 16 de Março. 

Contactos:
Telef: 289.412.959

Email: almargem@mail.telepac.pt  
ou        smarques@almargem.org 


Fonte do artigo:
 Para saber mais: